Qual a diferença entre depressão e ansiedade? Essa é uma dúvida comum, especialmente porque os dois transtornos muitas vezes coexistem, causando confusão sobre suas características.
Dados do último Relatório sobre Saúde Mental no Mundo, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam que os jovens são particularmente vulneráveis à ansiedade, enquanto os idosos enfrentam a depressão com maior frequência.
Se você ainda não sabe qual a diferença entre depressão e ansiedade, leia este artigo e aprenda agora!
O que é ansiedade?
A ansiedade é um sentimento comum que surge em situações como enfrentar um prazo apertado ou uma tarefa urgente. No entanto, quando esse sentimento se torna excessivo e constante, pode evoluir para um Transtorno de Ansiedade Generalizada – TAG.
Os transtornos ansiosos ocorrem quando a incerteza e a imprevisibilidade do futuro despertam uma sensação de ameaça. Essa ameaça faz com que o corpo e a mente entrem em estado de alerta, como se estivessem diante de um perigo real. .
O que é depressão?
A depressão, reconhecida como o “Mal do Século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma condição de saúde mental que vai muito além de uma simples tristeza.
Geralmente, quem enfrenta a depressão perde o interesse em atividades que antes eram prazerosas. Além disso, oscilações de humor e pensamentos suicidas são comuns.
No Brasil, a situação é preocupante. Um mapeamento realizado pela OMS em 2017, indicou que 5,8% da população brasileira sofria de depressão, o que representa cerca de 11,7 milhões de pessoas.
Quais as principais diferenças entre depressão e ansiedade?
Depressão e ansiedade são doenças mentais com características distintas.
Entender qual a diferença entre depressão e ansiedade é fundamental, pois ambas afetam o bem-estar mental, influenciando as emoções, o corpo e a forma de pensar.
Saber diferenciá-las é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida. A seguir, veja como depressão e ansiedade afetam o organismo!
Respostas emocionais
A depressão e a ansiedade provocam respostas emocionais diferentes. Na depressão, prevalece um sentimento constante de tristeza profunda, desespero e desinteresse em atividades antes prazerosas.
Já a ansiedade é marcada por medo e preocupações excessivas, mesmo em situações cotidianas. Enquanto a depressão faz a pessoa sentir-se desligada emocionalmente, a ansiedade intensifica as emoções, gerando apreensão.
Sintomas físicos
Os sintomas físicos também variam entre depressão e ansiedade. A depressão frequentemente se manifesta por meio de fadiga extrema, alterações no apetite e no sono, dores sem explicação médica e uma sensação de peso no corpo.
A ansiedade, por outro lado, está associada a palpitações, sudorese, tremores, tonturas e tensão muscular.
Cognição e processamento de pensamentos
O impacto na cognição também difere entre essas condições. Na depressão, há uma tendência a pensamentos negativos, baixa autoestima, dificuldade de memória, lentificação psicomotora e dificuldade de concentração. Os pensamentos podem ser lentos e marcados por pessimismo.
Em contraste, a ansiedade leva a pensamentos acelerados, repetitivos e muitas vezes catastróficos. A mente da pessoa ansiosa está sempre em alerta, criando cenários negativos que, muitas vezes, não têm base na realidade. Há prevalência de alteração nas habilidades atentivas.
Impacto na vida diária
A depressão tende a isolar a pessoa, dificultando atividades simples como sair da cama, trabalhar ou socializar. A falta de energia e o desânimo podem levar ao afastamento de responsabilidades e relações.
Enquanto a ansiedade pode manter a pessoa em movimento, mas de forma improdutiva, gerando uma sensação de sobrecarga. Ambas as condições, se não tratadas, comprometem seriamente a qualidade de vida e o bem-estar.
Qual a relação entre ansiedade e depressão?
Exploramos qual a diferença entre depressão e ansiedade, mas você sabia que é bastante comum a coexistência desses transtornos? Essa ligação pode gerar ciclos de retroalimentação, nos quais os sintomas de um transtorno acabam agravando os do outro.
Por exemplo: a preocupação constante da ansiedade causa exaustão e tristeza, o que pode levar à depressão. Em contrapartida, a falta de energia e o isolamento, típicos da depressão, podem intensificar a ansiedade.
Quando ocorre depressão e ansiedade juntas, o tratamento se torna mais desafiador. É necessário adotar abordagens que tratem ambos ao mesmo tempo, evitando que o tratamento de um agrave os sintomas do outro. Geralmente, trabalhamos com uma associação entre medicamentos e psicoterapia.
Como tratar ansiedade e depressão?
Para tratar ansiedade e depressão é necessário investir em uma abordagem multifacetada, que pode incluir medicamentos, acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
Embora os medicamentos desempenhem um papel importante no alívio dos sintomas, o acompanhamento psicológico é fundamental para promover mudanças duradouras e fortalecer o bem-estar emocional.
O psicólogo ajuda o paciente a entender os gatilhos de sua ansiedade e depressão, oferecendo estratégias para lidar com os pensamentos negativos e comportamentos prejudiciais.
A psicanálise, por exemplo, auxilia no tratamento de depressão e ansiedade ao explorar o inconsciente do paciente, revisitando conflitos internos, traumas e emoções reprimidas que podem estar na raiz desses transtornos.
Dessa forma, enquanto os medicamentos aliviam os sintomas, o acompanhamento psicológico trabalha a origem do desconforto emocional, promovendo uma compreensão profunda das emoções e comportamentos.
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Para muitas pessoas, saber qual a diferença entre depressão e ansiedade pode ser o primeiro passo para buscar o apoio necessário e iniciar um caminho de recuperação. Como psicóloga, sei o quanto esses transtornos podem afetar a vida de quem os enfrenta.
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Minha formação abrange áreas como neuropsicologia, psicanálise e psicossomática, com especializações em instituições renomadas, como a FMUSP, o Hospital Albert Einstein e o Hospital Mater Dei.
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Conclusão
Agora que você entende qual a diferença entre depressão e ansiedade, você já está pronto para buscar o tratamento adequado. Além disso, é importante lembrar que o acompanhamento psicológico é essencial, pois fortalece a saúde emocional e promove a estabilidade por meio do monitoramento contínuo.
Estou aqui para ajudar nessa jornada! Com vasta experiência em neuropsicologia, psicanálise e psicossomática, ofereço um atendimento personalizado, focado nas suas necessidades e com o máximo de conforto.
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PSICÓLOGA FORMADA PELO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA
CRP 128586/6